Nenhuma palavra à mente Todos os sentidos no coração Me sinto tão sozinha, me sinto doente Mas o que tenho não se cura fugindo da solidão Mais uma vez sem mais ninguém Além de mim mesma Como pode eu amar tanto E ainda me sentir vazia na mesa? Tento não culpar os outros Para não deixar de olhar meus defeitos Mas isso é tão injusto comigo mesma Que sinto cada vez mais uma dor no peito Pois não consigo reconhecer O limite do outro e o meu Fico andando sozinha, chorando nos cantos Alimentada pelo breu Tenho o melhor amor do mundo ao meu lado E ainda assim não sinto que é o suficiente Para ter força de olhar pro passado Para ter força para enfrentar o presente Tenho críticas ao meu trabalho Mas existe trabalho perfeito? Talvez se eu tiver mais cascalho Consiga seguir o que manda meu peito
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