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Mostrando postagens de novembro 21, 2023
Nenhuma palavra à mente Todos os sentidos no coração  Me sinto tão sozinha, me sinto doente Mas o que tenho não se cura fugindo da solidão  Mais uma vez sem mais ninguém  Além de mim mesma Como pode eu amar tanto  E ainda me sentir vazia na mesa?  Tento não culpar os outros  Para não deixar de olhar meus defeitos  Mas isso é tão injusto comigo mesma  Que sinto cada vez mais uma dor no peito  Pois não consigo reconhecer  O limite do outro e o meu Fico andando sozinha, chorando nos cantos  Alimentada pelo breu  Tenho o melhor amor do mundo ao meu lado  E ainda assim não sinto que é o suficiente  Para ter força de olhar pro passado  Para ter força para enfrentar o presente  Tenho críticas ao meu trabalho  Mas existe trabalho perfeito?  Talvez se eu tiver mais cascalho  Consiga seguir o que manda meu peito