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Mostrando postagens de abril, 2022
Tantas coisas me faltam E ainda assim sou capaz de celebrar O que me sobra Tantas vezes achei que era  A escória do mundo Até entender que o mundo inteiro Habita em mim  Inclusive as sete maravilhas As águas profundas E as paisagens mais lindas Os sentimentos mais puros  E sinceros  Que insisto em dar para outra pessoa Se não a mim mesma Às vezes me pergunto onde estavam  Meus pensamentos Quando deles fugia Me envolvendo com quem não devia Quando fumava o pior da planta  Que insistia porque insistia  Que era a solução  Pra vida tão vazia  Acho   que aceitar o vazio da vida  É um processo libertador Ajuda a abraçar a dor E com isso vem toda a felicidade Escondida em tanto rancor  Quando eu tinha medo de ficar sozinha Estava na verdade fugindo da parte mais divertida De se viver Sem a preocupação de agradar  Ou se deixar merecer  Um silêncio profundo Da falta de assunto  Da dor do mundo  Da aceitação do absurdo  Quem disse que a vida tem escrúpulo? 

obrigada

Sou grata a tudo de bom que vem acontecendo na minha vida Sou grata às coisas que me fazem sofrer pois sei que com elas hei de aprender algo  Sou grata a toda a abundância presente no meu dia a dia À comida que como diariamente  À água que me é fornecida  Ao teto em que durmo em segurança  À minha família que também está no caminho da prosperidade À faculdade em que fui aceita Aos amigos que tenho e que me acolhem  Os antigos e os que estão chegando agora Ao meu estágio que me da a oportunidade de crescer e me relacionar  A mais um dia de vida Aos amores que não deram certo porque não eram pra mim  E que me fazem aprender o que preciso melhorar  Aos relacionamentos do meu passado  E os do meu presente também  Que me levarão a um futuro melhor e mais maduro  Agradeço a tudo aquilo que um dia chorei e tive raiva do mundo  Pois isso me faz reconhecer a felicidade que existe na minha vida Aos amigos que no passado me fizeram feliz mas hoje em dia não cabem mais em minha vida E todos aquele

Chauffer

Te escrevo  Pra não te assustar Não sobrecarregar os sentidos Quando sua presença se encontra Com a minha O cantar dos sinos chega aos ouvidos Assisto coisas aleatórias na tevê Só pra não ter vontade de chamar você Só pra aumentar a saudade de te ver E pra tentar deixar o beijo mais chauffer Tem coisas Que não se dizem  Pra não perder a sensação  Toda vez que te toco Sinto tremer a emoção Chega a ser estranho, inusitado Transmutar tudo em algoritmo Código de letras que dá ritmo  E depois me sinto com mais vontade De te mostrar o resultado   Me diz, meu amor Enquanto me passa o baseado  Será mesmo que tudo é baseado Futuro, presente, todos dependentes de um passado?  Será que não dá pra reinventar essa palavra Será que a gente não pode ser namorado?