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Mostrando postagens de abril, 2013

Devaneios.

"A campainha toca É você na minha toca Você não mais me toca Pelo visto não se toca Que eu quero tocar A minha vida para frente Pra sempre ser presente Naquela felicidade Que invade a cidade Cores e amores Não há lugar pra dores Fazendo computadores Melhores que humanos Havendo assim vários enganos Cancelando os falsos planos Para um dia melhorar A utopia é tão grande Que dá preguiça de alcançar" - Júlia Zocchi

O quarto de um poeta.

          "Um feixe de luz amarela entrando em um quarto calmo em alguma cidade movimentada. Um pedaço de terra completamente lírico em um lugar completamente dramático.            Eu era apenas um caso, eu era apenas um sonho. Nada me tirava da minha coberta, nada me tirava da minha poesia. O café na xícara completava o cenário simples e complicado. Aparentemente profundo, mas se você olhar mais afundo, verá que é tão superficial quanto eu.            Nada é mais poético do que um feixe de luz amarela. Nada é mais profundo do que a vida trazida pelo sol, entrando na janela de um quarto. Um quarto, quatro paredes de solidão. Quatro paredes de dores, amores e poesia. Um quarto, quatro paredes que guardam a alma de um poeta.            Não há coisa mais bonita do que o choro de um poeta. Não sai em lágrimas, sai em palavras. Quando um poeta chove, alaga o quarto. Alaga de um jeito que o torna especial. Há vezes que é apenas uma garoa, e outras vezes que é um toró completo. O poet