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Mostrando postagens de abril 18, 2017

Dor

Tem um grito em meu peito Que não consegue sair É como se eu fosse um sujeito Indeterminado, não sabe pra onde ir Sou como uma oração Subordinada aos seus adjetivos Sou inteira solidão Esperando por seus avisos Não consigo te desvendar Isso me tira o sono Eu queria um pouco de ar Mas sou abafada por um choro Seco Sai em palavras Sinto coisas indescritíveis Com você, por você Eu só queria saber até quais níveis Nós vamos proceder O poema deveria acabar agora Mas o nó ainda não desfez Às vezes minha mente me apavora Pensam que é porque é você o da vez Mas não Toda essa angústia que me rodeia É resultado de golpeadas constantes Eu sou espancada pela consciência Que me impede de ir adiante Que faço para parar de gritar? Sendo que nem barulho faço para incomodar Que faço para que você possa me ver Sem sentir pena e sem temer? Eu sou uma máquina de palavras Que tentam descrever a angústia De existir Eu queria ser uma máquina de bravura Que me fize