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Mostrando postagens de março, 2016

Guerra interna (palavras de sentimentos sem muito sentido lógico)

Dentro de mim há uma guerra Da Júlia que sonha Da Júlia que ama Da Júlia que erra Mas não me ponha No patamar de profana E já se encerra Aquela maconha Eu erro o tempo todo Eu me puno por ser humana Onde esta minha piedade Pra uma menina que apenas ama? Eu respiro o tempo todo Mas inspiro o fracasso Eu deveria ser menos exigente Eu preciso de mais espaço A guerra me paraliza As bombas são jogadas Eu tento fazer a baliza Mas não paro de dar freadas Eu queria fluir Sair Viver Ir ver O sol nascer Eu queria Beijar Sentir O ar De rir Com você Você não tem rosto Você não tem nome Só quero um encosto Pra cabeça que dorme

Transbordo

Houve um dramaturgo alemão Que até hoje, o sentido constrói "Infeliz a nação Que precisa de herói" Acho que aqui dentro A frase é um lamento De uma criança Que acha que avança Mas só se cansa Infeliz é a menina Que precisa de um amor Desilusão é chacina É guerra ao terror Perdeu o medo de arriscar Depois que analisou Que não podia ter medo de amar Tristeza, certo pensou É natural do trajeto Pelo menos amou

Charada da solidão

A solidão não é conceito É sentimento dentro do peito É o vazio, falta de respeito Consigo mesmo Consigo com esmo O fracasso Fumando no terraço Eu penso sobre tudo Aquele seu amaço Não deixou meu coração mudo Inquieto É um dialeto Que não compreendo E assim vou sendo Incógnita É um labirinto Sem fim É o que eu sinto Em mim Não tem encaixe Há distância Entre dois corpos Grudados Os dois com a mente No mesmo Estado.

aNOTAções

Alguns diziam que ela só sabia Ter DÓ de SI mesma Ela resolveu parar Dar RÉ E procurar onde pediu a opinião alheia Não encontrou Só encontrou areia Que o mar trouxe ao longo do ano Era a sereia mais linda do oceano Era um MI to Um plano Tinha dito Algo profano Era uma FÁ bula Era SOL ar Era um LA ço Era o amar