Postagens

Mostrando postagens de agosto 30, 2020
Às vezes penso sobre a liquidifiquidade das relações. O amor é dessas entidades que aparecem quando não se vê e vai embora sem que se possa ouvi -lo dizer adeus. Ele detesta despedidas. E quando a gente percebe que já se foi, a dor já está instaurada. O sangue já vaza do peito e se mistura com as lágrimas. Se inunda tudo no ambiente. E aí existe o vazio da partida. Mas por que? Por que acreditar que o vazio do outro se preenche com uma pessoa?