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Mostrando postagens de setembro 1, 2016

Ampulheta

O tempo... O tempo é uma coisa tão vaga Me esmaga Uma coisa tão abstrata Ao mesmo tempo tão exata É areia que escorre dos dedos É o enfrentamento de nossos medos É o que antecede o ataque Única coisa que mede, Tic tac, tic tac Visível no rosto da senhora Quando m e parou no ponto de ônibus Perguntou sobre minha vida Mas fui embora Sem saber de sua partida Aquela senhora me fez pensar Na solidão, Na ampulheta das mãos Eu só queria parar e aproveitar Sem ficar no automático, Sem viver em vão