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Mostrando postagens de setembro, 2016

Lambe

Sexo com sentimento Só se tiver Consentimento

Desabafo de um coração tranquilo III

Conversava contigo Pelo olhar Era o meu abrigo Para amar Me interessei por ti Pelos trejeitos Mas te vi partir Era teu direito Talvez tenha demorado demais Talvez eu teria que ter ido atrás Talvez ainda aconteça Talvez não seja o que pareça Criei tudo na mente Fiquei com medo De ter uma ação inconsequente E botar fogo no feno Que era o mistério do que seria a gente

Desabafo de um coração tranquilo II

Aquela mão no pescoço Não sei o motivo deste sufoco Aquela angústia Que só você salva Só você acalma Não quero seu beijo Quero seu ombro Seu corpo não desejo Com você não me assombro Pega na minha mão Me leva junto contigo Me dá, nos seus braços Um abrigo

Desabafo de um coração tranquilo

O verso Está inverso Meu peito Está imerso Em tanto desejo Não vejo O seu cortejo Não sei onde teu beijo Eu só ignoro e festejo

A Stra Voz Solitária

Eu me assolo Nesse sentimento De indivíduo solo Pego este lamento E me isolo Num mundo de nostalgia E nele me consolo Sofrendo esta ingrisia* Neste solo De solidão Torno sólido Meu pagão coração Nesta tortura De ser individual Me torno madura Me torno sarau De armadura Monumental

Dupla Personalidade

Eu vivo uma guerra interna Que me alastra Me arrasta E me bota numa caverna Eu vivo a vida dupla que expõe A Julia externa confiante, radiante E a Júlia que pra baixo me põe Diante de uma constante

Ampulheta

O tempo... O tempo é uma coisa tão vaga Me esmaga Uma coisa tão abstrata Ao mesmo tempo tão exata É areia que escorre dos dedos É o enfrentamento de nossos medos É o que antecede o ataque Única coisa que mede, Tic tac, tic tac Visível no rosto da senhora Quando m e parou no ponto de ônibus Perguntou sobre minha vida Mas fui embora Sem saber de sua partida Aquela senhora me fez pensar Na solidão, Na ampulheta das mãos Eu só queria parar e aproveitar Sem ficar no automático, Sem viver em vão