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Mostrando postagens de fevereiro 22, 2021
Às vezes queria poder amar sem precisar Definir a maneira que amo  Caixas que não me representam  Limitam meu sentimento
Lidar com aquilo que não se é  É a coisa mais difícil de se ser  Sofrer por uma dor involuntária Causada pelo acaso  Sem alguém responsável  Tento ouvir o que o destino  Me sussurra de modo tão ilegível É estrangeiro dentro desse coração  Latino e sensível  As cartas me disseram  O que está extremamente camuflado  Na imensidão da incerteza  Das complicações que a vida nos impõe  É tudo muito complexo  Pra se dividir em antes e depois  Sim ou não  É ou não é  É uma mistura imersiva num sentir  Que não se defini na palavra  Que se constitui nas ações  Do que não foi dito 
Preterida  O pretérito  Perfeito  De preferir  Aquela que foi deixada para depois  Aquela que foi colocada numa situação  A dois E ficou um  Só um  Largo momento aquele  Em que disse o que sentia Dentro da rede social  Dentro das minhas completas E sinceras palavras  Manancial  Córrego imperfeito  Acumula lixo no coração Medo da imensidão  De se sentir algo  Que não virá de volta Da mesma maneira Eu queria conhecer Dois seres humanos  Que se amaram exatamente do mesmo jeito  Um o outro A mesma quantidade de gramas, miligramas Quilos Litros Mililitros Gotas de amor Sem tirar nem pôr Eu queria conhecer alguém que me dissesse  Aquilo tudo que queria dizer Mas que não sai da boca Por que é difícil  Ouvir o eco do amor solo