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Mostrando postagens de agosto 27, 2020

uma carta de amor ao meu imaginário

Me afogar em mim mesma até descobrir todos os macetes. Me reduzir a pó, para ser fênix em algum momento. Ser a melhor companhia que poderia ter. Ficar triste por não ter percebido isso antes. Relembrar de todos os momentos em que coloquei a mim mesma num lugar que não colocaria nem aquela pessoa que tenho antipatia. Criar uma simpatia ímpar pelo meu ser. Nunca antes vista. Entender o processo de autofagia como cura e reconstrução. Na verdade a maior construção antes feita. Estar numa obra interna intensa demais para querer ver gente. Estar tão dentro que se diverte no próprio imaginário. A ansiedade de dormir para sonhar com aquele universo que só existe na própria cabeça. Ser. Unicamente ser e ter a arte como maior companhia. Esse imaginário esteve aqui o tempo todo. Mas estava ocupada demais querendo agradar os outros. Com elementos que nem são genuínos. Como saber agradar se não sei nem muito bem o que me agrada os olhos, ouvidos e coração? Torcer para conseguir escrever o que me ve