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Mostrando postagens de outubro, 2016

Me tornei algo que não sei

Sinto que não pertenço A lugar nenhum A ninguém Nem a mim mesma Na solidão eu me venço, Sou quase um Tento ir além Sou lesma Sou o caco de vidro no pé Sou a lágrima do palhaço Sou um ser às 18h na Sé Precisando de um abraço Não tenho fuga Nem tenho boa índole Sou ser que suga Achando que está vencendo a síndrome Do mundo sem amor Do planeta com dor Acho que sou a solução Mas sou apenas a causa da solidão

Se o tempo passar, o que terei feito?

Às vezes na correria do dia Não consigo ver a calmaria Das almas Se meu corpo está em Palmas Minha mente está em Salvador Fico pensando se um dia saberei curar a dor Às vezes no fluxo constante Que vive as pessoas Me torn o ofegante Por fazer parte Por perder coisas boas Perder uma gargalhada Perder mais uma noitada Perder um abraço Tudo p or medo de perder o compaço Fico pensando se valerá a pena Se realmente estou me entregando A cada projeto, a cada cena Se não deveria estar sorrindo direto Amando... Mas acho que o que me torna um ser Produtivo, ativo, instável, artístico É justamente ser este ser maleável Místico.