A devassa perdida
Ela sorria, com tristeza nos olhos. Ela estava no meio de todos, mas estava sozinha. O que ela tinha feito na noite passada? Nem ela sabia. Só se lembrava das preliminares. Ela se preparando, vestindo-se, com a roupa mais cara do guarda-roupa. Passava seu batom vermelho e vestia seu coturno. Chegou na festa e todos a olharam, ela sentou, pediu um drink , ria alto e falava com os homens. Como não se encantar? Os homens deliravam, algumas mulheres a odiavam, outras deliravam junto com os homens, e outras eram apenas indiferentes. Ela dançava, como se o mundo fosse acabar. Dançava no ritmo do apocalipse. O mundo realmente iria acabar naquela noite, para alguém. Depois daquela música, pediu um drink, dissolveu um doce, e bebeu. A memória acabou. Overdose, overdose de carpe diem e de vida sem limite. Acordou à beira de um riacho, havia sangue e um corpo ao seu lado. Ela estava assustada, não se lembrava de nada. Achou