Ouvindo apenas o rasante da aeronave Na imensidão do céu Me contento em ser pequena Depois de doze horas de labuta Me contento em não ter nenhuma luta Uma pena Me sentir tão vazia Depois de tantos preenchimentos Sou muito quente Para tantos momentos Preciso ser fria Lidar melhor com os sentimentos Me sinto fraca No auge da minha força Sinto falta daquele que em poucos dias Me mostrou que o amor é coisa pouca Mas tão grande que faz da gente louca Quando não se tem o que mais quer Diante de tantas frustrações encontradas Ao longo da jornada Diária Me vejo aqui Tão precária Escrevendo um poema para de alguma forma Me sentir exilada Me sentir encaixada Me sentir acolhida Pelas minhas próprias palavras Não sei se são o melhor ponto de partida Para tantas demandas, tantas vontades Tantas formas de ser amada E nenhuma delas é com você Meu bem, me diga O que devo fazer? Para me conformar com esse parecer Para que assim eu siga Mesmo sem ter, sem saber o porquê De amar tant
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