De volta com a escolta
"Não pense que sou estranha Quando na verdade só estou de manha Não pense que eu grito calada Quando na verdade Minha poesia é minha espada Não pense na minha idade Eu não escrevo por vaidade Eu só queria uma amizade Para um dia ser feliz Dizer o que se quis Tentar ser atriz Tentar ser fotógrafa Tentar ser leitora Tentar ser filósofa Os meus pés tocam o asfalto Sentem areia A paz se semeia A mente clareia Minha clorofila é você Mas a luz é de minha autoria Sorria Eu estou de volta Dessa vez eu vim com escolta Não tem medo e se solta Sente o feixe de energia Sente no meu sorriso a alegria Estamos vivos, em muitas vidas Estamos curando as feridas Para um dia se dizer Eu vivi sem deixar de proceder" - Júlia Zocchi