Postagens

Mostrando postagens de março 28, 2015

O ato

Eu gosto do tato Eu gosto do ato Da boca na boca De ficar completamente louca Eu gosto do cheiro Da atração entre os corpos Eu gosto da ansiedade sem freio De que todos os obstáculos estão mortos Eu gosto da respiração ofegante Da falta de respiração Eu gosto do cheiro do suor Misturado com a essência humana Eu confesso, gosto do nu Gosto de ficar como vim ao mundo Gosto de me sentir livre Tranquilamente nua Eu gosto da explosão do orgasmo Eu gosto do grito do prazer Eu gosto dos olhos revirados Eu gosto da exploração do ser

Soneto da Vida (que segue...)

De tudo ao meu ex-amor serei detento Das lembranças, esperanças, Sonhos de ter crianças De tudo ao meu ex-amor fui atenta Marrenta, sonolenta Preguiçosa, maliciosa Passei de ser sua ex Para ser eu desta vez Te desejo paz, não duvide Te desejo um amor puro Como o nosso foi Te desejo o sucesso Sua vida agora, você decide Queria pelo menos te dar um oi...

Soneto da nostalgia

Ai, moreno Que saudades que eu tenho de você Coração é pequeno Mas já consigo proceder Porém, não consigo esquecer Do seu sorriso, da sua bondade Dos seus sonhos, sua ingenuidade Você passou pela metamorfose O nosso encaixe se desfez E eu me conformei em cada dose Vai ficando distante a cada mês Vai virando boas lembranças Moreno, passou o ódio e as más esperanças Só ficou o amor de quem feliz me fez