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Mostrando postagens de julho, 2023
Solidão dentro de um par Às vezes tenho medo  De demais te cobrar  Ainda é cedo  Pra deste sonho acordar Mas por que sinto Que o sentido  Está indo pelo ar?  Me sinto tão egoísta De sentir falta de seu ombro  A vida toda, alpinista  Subindo o monte de escombros  De mim mesma Me sinto tão pequena Como posso te cobrar que seja imensa?  Estou sozinha na cena  E quando as luzes apagarem  Quem vai torcer para que eu vença? 
Sobreposta por caixas Ninguém vê minha expressão  Solitária, triste Escondo minha frustração  Construí uma individualidade  Que se escorreu pelas mãos  Me sinto sozinha na cidade Perdida na contramão 
A felicidade entrou em minhas veias com uma seringa muito pontiaguda. Trouxe consigo algumas pessoas, decisões, desejos e feituras. Me tirou hábitos, pessoas, lugares e instituições. Me atribuiu habilidades, mentalidades nunca antes vistas e uma gana por chegar em um lugar o qual não conheço.  A felicidade me trouxe fé, vontade de viver, mais que isso, curiosidade naquilo que não vivi, possibilidade de escolha e o mais importante: amor.  Amor às minhas decisões, aos meus gostos, àquilo que me deixa relaxada, animada, apaixonada. Me trouxe uma pessoa especial. Me trouxe limites que há tanto tempo pedi. Me trouxe a capacidade de entender que o copo meio cheio também é um copo com água.