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Mostrando postagens de abril 6, 2013

O quarto de um poeta.

          "Um feixe de luz amarela entrando em um quarto calmo em alguma cidade movimentada. Um pedaço de terra completamente lírico em um lugar completamente dramático.            Eu era apenas um caso, eu era apenas um sonho. Nada me tirava da minha coberta, nada me tirava da minha poesia. O café na xícara completava o cenário simples e complicado. Aparentemente profundo, mas se você olhar mais afundo, verá que é tão superficial quanto eu.            Nada é mais poético do que um feixe de luz amarela. Nada é mais profundo do que a vida trazida pelo sol, entrando na janela de um quarto. Um quarto, quatro paredes de solidão. Quatro paredes de dores, amores e poesia. Um quarto, quatro paredes que guardam a alma de um poeta.            Não há coisa mais bonita do que o choro de um poeta. Não sai em lágrimas, sai em palavras. Quando um poeta chove, alaga o quarto. Alaga de um jeito que o torna especial. Há vezes que é apenas uma garoa, e outras vezes que é um toró completo. O poet