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Mostrando postagens de dezembro 12, 2014

Crônica de uma amante poética

Não vivo. Não vivo mais. Só pairo pela terra esperando uma resposta. Espero uma luz, um rumo, uma razão para correr atrás. Atrás da felicidade que um dia foi você. Não escovo mais os dentes, não tomo mais banho, não leio mais meu livro, não há mais sorriso. A maconha me relaxa, a bebida me deixa tonta. Mas nada me faz esquecer de você. Nada me faz parar de querer num paradoxo infinito, te beijar e te matar. Te empurrar da escada e cuidar de você. Te queimar com meu cigarro e dizer que te amo. Eu nem sei se ainda te amo. Nem sei quem é você, que rosto é esse?