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                                  caiR                                   riR                                   eRrar                               viveR                                moRrer                                 seR O erre do verbo que permite estar no presente.  O erre da vida que permite entender o que sente.  O erre da tentativa que nos leva ao acerto  O erre do corpo que no percurso se acha o concerto  Conserto o sujeito para ter o erre infinito  Acerto meu peito par...
Tenho me permitido  Levar a vida  De forma menos burocrática  Deixar ser perdida Vivenciar improvisos  Ser mais prática  Mudar de caminho Segui-lo sozinho  Estar contemplando  Tudo à minha volta  Ouvir o som do silêncio  Sem fones de ouvido  Não ser mais escolta  Alheia  Sentir o cheiro do vento  Fechar os olhos por um momento  Pensar no que incendeia  Por dentro  Respiro  Tento entender em que pé estou  Não sei pra onde vou  Não sei mais quem sou  Me viro  Do avesso  Apenas sigo a trilha e  Tento aproveitar a vista  Sem mapa, me arremesso  Tropeço atrás de tropeço  Viro pêra, uva, maçã, salada mista  Reinventou sabor, não sei mais nada Mas dou uma pista  Do que é ser viva Sou amada  Sou artista
Analisando cada fresta do meu passado  Cada detalhe, cada caso, cada defeito  Tentando não machucar minha mente  Com o nó que não há de ser desatado  Não me punir por não ter feito direito Apenas seguindo em frente  Como quem sabe que gente  Que é esperta, aprende  E não comete os erros no presente